SANTIDADE
I
contemplo-te, meu santo pecado:
ousas ser um doce querubim divino,
uma garra iluminada salvadora da minha alma.
é o teu corpo a minha salvação,
estrada suada para a minha transcendência,
suspirando na alma como os dedos na pele.
a minha devoção contempla-te a tremer,
enquanto languidamente o meu corpo fica genuflexo
e sorvo religioso o amor que
exalas em cada pedaço dos teus contornos!
renuncio a escrever poemas.
Agora dedilho orações à volúpia
No suor que escorre nas tuas costas!
II.
e quando reages ao toque,
ferro os dentes célere no desejo!
sem dor e sem fim por mais que descanse
no limbo preguiçoso que o sono contém.
contemplo-te, meu santo pecado:
ousas ser um doce querubim divino,
uma garra iluminada salvadora da minha alma.
é o teu corpo a minha salvação,
estrada suada para a minha transcendência,
suspirando na alma como os dedos na pele.
a minha devoção contempla-te a tremer,
enquanto languidamente o meu corpo fica genuflexo
e sorvo religioso o amor que
exalas em cada pedaço dos teus contornos!
renuncio a escrever poemas.
Agora dedilho orações à volúpia
No suor que escorre nas tuas costas!
II.
e quando reages ao toque,
ferro os dentes célere no desejo!
sem dor e sem fim por mais que descanse
no limbo preguiçoso que o sono contém.
©2008 joaquim amândio santos e editorial negratinta
PHOTO created by SARA SÁ
Etiquetas: oração