terça-feira, dezembro 04, 2007

NIRVANA



o meu palato é o vento,
sorvendo todo o teu algodão doce.
quando acabo, o que soa é o meu suspiro,
esse deliciado orvalho
construído no suor que o amor produz.

enquanto o sol nasce em mim, pinga em ti a alvorada.



(pelos céus de Vila Flôr, Trás-os-Montes, Portugal)

©2007 joaquim amândio santos e editorial negratinta
PHOTO by
ADELINA TEIXEIRA

34 Comments:

Blogger Pedro Assis Cadavez said...

simplesmente... lindo! fiquei sem palavras, e comecei a divagar na minha mente, como a boa poesia a isso induz... parabéns!

4:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

As metáforas são absolutamente incríveis, resultam muito bem no seu conjunto...peço desculpa não digo grande coisa que tive teste a psicologia e estou meia avariada...lol! De qualquer forma gosto sobretudo da ultima frase...vou adopta-la... =)
Parabéns...

4:57 da tarde  
Blogger Unknown said...

Lindo e leve...

São pingos de luz alvorada que existe em cada um de nós poetas...Reluz na alma!

bj grande!

5:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

das tuas letras escorre uma deliciosa seiva que nos abarca!

Beijinhosssss

5:46 da tarde  
Blogger Nuno da Cunha Ferreira said...

De uma leveza avassaladora!

A aurora de uma deslumbrante criação do criador...

Inspirador

Abraço;)

5:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Lindas palavras...

Adorei ler cada uma delas...
Mostra que tu tens grande sensibilidade e criativida!!!

Parabéns...

6:10 da tarde  
Blogger Serenidade said...

Fantástico mar celestial que eu já tive a felicidade de contemplar com a escassa visão humana....
Que a alvorada seja sempre um prelúdio do renascer do amor:)

Serenos sorrisos

6:49 da tarde  
Blogger Jo said...

alvoradas dançantes.
:)
lindo, como sempre.
beijos**

9:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Muito bonito... e tocante... e tal como a rita, também não me manifesto muito, porque a psicologia dá-me cabo da cabeça.

Muitos parabens, cada post é mais bonito que o anterior.

11:20 da tarde  
Blogger Palas Atena said...

uma poesia terna que desperta em mim sensações da infância. um poema que nos leva a saborear cada palavra como se fora a última. gosto de ler tuas poesias. tu sabes disso, né??

11:54 da tarde  
Blogger De Amor e de Terra said...

Nirvana para mim é essa neblina, onde apetece cair dum salto ou planar para o Infinito...
Belos, muito, a fotografia e o Poema!

Abraço

Maria Mamede

9:35 da manhã  
Blogger rogério sousa said...

no words, please.
and silence...

12:48 da tarde  
Blogger --------------- said...

Absolutamente fantástico.

Um Hino à capacidade de passar os limites da sensualidade sem perder uma gota de ternura e beleza.

Já faz parte dos meus preferidos, de toda a sua obra…:)

5:33 da tarde  
Blogger Franziska said...

Imágenes, palabras que quieren dar vida a los sentimientos, así es, a veces la poesía. Saludos cordiales.

9:00 da tarde  
Blogger Nilson Barcelli said...

Excelente poema caro amigo.
Nas tuas mãos, as palavras são dóceis e precisas.

Abraço.

11:59 da tarde  
Blogger Nathália. said...

sim, sim... as metáforas!

elas sempre me fazem maior, e por vezes ouso pensar que Metáfora, por si só, sou eu.

aí eu leio teus poemas. sorrio.

=)

12:43 da manhã  
Blogger Vitor Manuel Ribeiro said...

Mais umas belas palavras que fluem cheias de sentido e que nos transportam para um outro patamar de pensamentos .
Parabéns mais uma vez Joaquim.

9:41 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O vento que nos rouba as palavras é o mesmo que transporta odores... cheiros de uma folha em branco, que agora está tingida... dos corpos embaciados surgem linhas de poesia... keep um the good work. abraço gr, Pedro

1:29 da tarde  
Blogger SAM said...

Lindo e doce...

"enquanto o sol nasce em mim, pinga em ti a alvorada."

Beijos

4:34 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Olá Amândio!
Vim ao seu blog literário...
Parabéns, está fantástico!
Bjinho grd, até breve!

S. C.

2:41 da tarde  
Blogger Lúcia Laborda said...

Oie meu amigo lindo! Que romântico, heim? Lindo demais!
Bom fim de semana! Beijos

9:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

vagabundo-pensamentosdeumvagabundo.blogspot.com/

12:07 da manhã  
Blogger Luis Ferreira said...

Parabens pelas palavras e pela poesia que corre neste blog.

Gostei e voltarei mais vezes

10:49 da manhã  
Blogger Lúcia Laborda said...

Uau, que lindo, viu? Maravilhoso!
Bom domingo e uma semana maravilhosa!
Beijos

12:14 da tarde  
Blogger Ash said...

Como vou estar fora na época de festas, passei para desejar Um Feliz Natal e um Bom ano Novo.

Deixo ainda o convite para uma visita à Loja da Sasha Cores em www.sashacores.isgreat.org

Beijinhos

9:26 da tarde  
Blogger Vica said...

Lindo o poema, lindo!

11:46 da tarde  
Blogger O Profeta said...

Texto simples de mestre com as cores da alvorada...


Abraço

9:30 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Amandio,

vim o teu blog e gostei muito do que vi.... é bom saber que ainda existem homens com sensibilidade para a escrita.

beijos

Rita

1:00 da tarde  
Blogger Lúcia Laborda said...

Oie lindinho, some não vu? Passei para lhe ver.
Beijos

3:36 da tarde  
Blogger Unknown said...

Algo me diz que o poema e a fotografia se complementam em perfeitissima harmonia...

Brilhante...

Um abraço!

12:51 da manhã  
Blogger Alessandra Espínola said...

Quanta sensibilidade e que belíssima apreensão do instante!

3:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Celestial...o doce paladar das palavras em conjugação com a imagem edílica. Já vamos estando habituados com o potêncial do autor. Um agradável sopro de uma nova forma de sentir o que se escreve. Parabéns.

Fernando Oliveira

3:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Simples e belo.
O vento contém a maresia que invade a tua alma.

9:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Amândio, tua poesia sempre doce, eivada de metáforas sugestivas, sempre sensual, agora me faz lembrar sensações tácteis que a consciência tem dificuldade em traduzir, mas conseguimos sentir graças a você...

bjssssssss

no meu poeta favorito

4:07 da tarde  

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