sexta-feira, abril 27, 2007

PRINCÍPIOS DA MINHA NATUREZA (tomo I)



I

todos os meus gritos ao mundo são depositados num único pio de mocho.
e é o seu olhar penetrante que carrega a plena certeza de que esta minha noite - só esta - transporta a sina da eternidade.

II

dizem-me que a felicidade sussurrou por ai que me esperava mesmo debaixo de um lençol de chuva. num daqueles dias em que cada gota transporta um favo de mel. será seiva de vida para decorar a gula feliz dos meus lábios, em cada segundo da aventura erguida no calcorrear dos teus.

III

e que eu esteja envolto no turbilhão nascido da conversa das pétalas, enquanto abandonam o caule, sedentas da viagem alada, quando planam ao encontro de uma dança com a terra, onde a sua morte será o sacrifício para o nascimento do meu húmus.

estarei de volta, num erguer firme, sólido no odor da minha nova flor.

111 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sempre absolutamente fantástico!

12:22 da tarde  
Blogger --------------- said...

As palavras também transportam favos de mel, e estas ganham a eternidade pelo doce significado que oferecem aos olhos que esmagam o pio de mochos voláteis...:)

12:31 da tarde  
Blogger Narcisus said...

Uma foto absolutamente fantástica e um texto lindíssimo.

8:07 da tarde  
Blogger un dress said...

Com a vara calculei a distãncia entre os dias

A vara, pensei, vai florir

Posso incliná-la para uma criança a colher...


Daniel.Faria in *dos líquidos*

11:45 da tarde  
Blogger un dress said...

só um pio de mocho para abrigar

a cerca do desejo


.


( fugaz:

a doce folha do mel

atravessada

na língua )

11:55 da tarde  
Blogger RPM said...

Amigo!

Um grande abraço.....

Feliz Fim de Semana!

RPM

2:05 da tarde  
Blogger Angela said...

Mas que bonito, delicado, envolvente!

Um olhar poético cheio de esperança numa nova vida de felicidade.

Gostei muito.

Um grande beijinho.

3:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

http://fractura.net/index.php?blog=6&title=copy_paste_2007_0002&more=1&c=1&tb=1&pb=1

Um abraço forte.

7:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá...
Lindooo, fiquei encantada com o texto.
"Que a estrada se abra à tua frente,
Que o vento sopre levemente às tuas costas.
Que o sol brilhe morno e suave em tua face.
Que a chuva caia de mansinho em teus campos.
E até que eu volte aqui de novo,
que Deus te guarde na palma de suas mãos"...
Um excelente fim de semana te desejo.
Beijos e um sorriso.

9:12 da tarde  
Blogger Catarina Alves said...

Belas palavras!!!

Vim deixar-te um beijinho e o convite para passares no meu cantinho que faz hoje um aninho.

Beijo

Nani

11:41 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

muito bom o teu poema.

2:06 da manhã  
Blogger alejandrapiam said...

por aqui, pasaba a saludarte, a leer, como siempre, tus bellos escritos.
un abrazo enorme

3:50 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

As palavras assim säo possuidas de todos os sentidos sensoriais. Säo tacteis, teem cheiro, paladar, som e beleza...muita beleza.
Kiitos

8:05 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Palavras são simplesmente palavras, nelas se
transportam magia, fantasia... Mas existem palavras que nos tocam a alma e nos fazem pensar por breves momentos, como as tuas!
Parabéns!
M.Moreira

9:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Palavras são simplesmente palavras, nelas se
transportam magia, fantasia... Mas existem palavras que nos tocam a alma e nos fazem pensar por breves momentos, como as tuas!
Parabéns!
M.Moreira

9:11 da tarde  
Blogger Unknown said...

É bom saber que está de volta,cada vez mais firme.

11:17 da manhã  
Blogger Unknown said...

É bom saber que está de volta, cada vez mais firme.

11:17 da manhã  
Blogger Kalinka said...

As tuas palavras vibram e a imagem é fascinante, adorei.

O meu tema do dia é:
Trata-se do sistema endocanabinóide, situado em uma área do cérebro que regula as emoções e que está envolvido em atividades importantes como a regulação do gasto e formação de estoques de energia e nas sensações de recompensa e prazer.
É isso:
como regular as emoções??? alguém me ensina? me ajuda?

Beijos. Boa semana.

1:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

este certamente será o primeiro de uma antologia célebre que os deuses hão-de abençoar. beijinho.

(os meus modestíssimos parabéns)

7:04 da tarde  
Blogger Serenidade said...

Que a tua natureza esteja sempre apta a renascer em cada alvorada, em cada estação, em cada ciclo primaveril... Assim como a seiva das tuas palavras brote sempre em cada pincelada nos pergaminhos arrojados.

Serenos sorrisos

1:31 da manhã  
Blogger MiaHari said...

Belo jardim aqui vim encontrar...
Como se flores me dessem os bons dias... para a felicidade passar...
Fiquei encantada!!!
Bem haja pela visita ao meu espaço.

8:50 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Olá Joaquim

Estou de volta:))

Obrigada pela visita.

Volto mais tarde para te ler e comentar

Beijos com carinho

1:16 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Delicio-me com cada letrinha sua.
Recebo-as como encantamento!

Beijinhossss

3:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sou fã de suas letras que dançam em poema pra me alegrar
carinho meu pra você, querido
beijosssssssss

7:34 da tarde  
Blogger david santos said...

Trabalho de Mestre. Obrigado, Joaquim.
Parabéns.

8:32 da tarde  
Blogger CC said...

Muito interessante.

Abraço.

1:02 da manhã  
Blogger sa.ra said...

Olá,

Obrigada pela visita e pelo comentário!
:)

"o que nos ilumina jamais poderá ser o que nos consome.
aconchega-nos no calor do sentimento.
não nos reduz a cinza com o inferno da posse!"

Assim como o lótus emerge da lama do pântano, assim o ser se ergue (se quiser, puder, souber) acima da sua própria miséria e conquista a beleza.

:)

agora vou conhcer a negra tinta!

abraço,
dia muito feliz!

4:23 da tarde  
Blogger bEtA said...

:)

5:38 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido joaquim

Obrigada pelo teu poema_____________senti____

SUBLIME_____________o que acabei de ler

Beijo com carinho
BFsemana

5:47 da tarde  
Blogger Belinha Fernandes said...

Olá AmÂndio!Obrigada pela visita e suas certeiras palavras.Vejo que escreve poesia, parabéns, é uma via criativa que aprecio bastante, tenho uma pequena colecção de livros de poetas e acabo de comprar Folhas de erva,pois não tenho poetas americanos na estante!Há muitos anos tentei...mas era uma nulidade!!!:-)Fico-me pela leitura!

6:13 da tarde  
Blogger Lia Noronha &Silvio Spersivo said...

Obrigada pela carinhosa visita ao nosso cantinho...Abraços d eboa noite pra vc.

10:37 da tarde  
Blogger bettips said...

Muito grata pelas lindas palavras, aqui e lá. E as fotografias cheias de "sentimentos" debtro. Abç

3:51 da tarde  
Blogger Unknown said...

Ola, vim visitar-te, no sublime te li! Lindo Hino, multifacetado de Sentires profundos e singulares, adorei!
Deixo-te um doce bjinho de encanto,
Papoila Sonhadora,

4:00 da tarde  
Blogger sonhadora said...

Os ventos e as marés não dormem esta noite.
Beijinhos embrulhados em abraços.

11:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O suficiente destino, para que teus olhos rezam...
Gostei do teu blog.

Beijinho*

2:12 da manhã  
Blogger isabel mendes ferreira said...

bom dia Viagem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


abraço.



terno.

10:31 da manhã  
Blogger The Perfect Stranger said...

você, amigo, não quer aproveitar um dos meus thinking awards?
vc. merece.
ponto. final. merece...sem reticências.

O Anjo

12:06 da manhã  
Blogger hfm said...

"transporta a sina da eternidade."
belíssimo!

6:14 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá...
...Dia da Mãe!

Mãe... palavra sublime
Mulher em forma de flor
Cuja bondade se exprime
Em doses de puro amor.

Mãe... é ternura e emoção
Seja no céu ou na terra
É a mais suave expressão
Do amor que nunca encerra.

Mãe... seja jovem ou idosa
Na alegria ou na dor
Tu és a mais bela rosa
Do reino de Nosso Senhor.
Feliz Dia das Mães!
Beijos e um sorriso com carinho.

6:53 da tarde  
Blogger mnemosyne said...

Subir pelas nervuras ao alto do sentido ,escutar o som que o exorciza, ouvir o seu eclodir enquanto as folhas crescem e o tempo é uma esfera viva e rumorosa.
Porque há palavras que nos seduzem...
Um beijo

11:50 da tarde  
Blogger Carla said...

Olá :)
Passei para ler as novidades deixar um jinho e votos de boa semana :)
Kiss

5:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

...e o tempo corre sôgrego e arrasta consigo os restos da inocência, da candura e da esperança! na sombra do vento desenha-se o perfil do passado...tão gasto, tão prenhe de histórias de amores e ódios...de vitórias e derrotas, de tormentas e potestades...
Mas o tempo corre sôfrego e já não há pétalas de rosas no regaço da Rainha. A mentira é-o, simplesmente!

BShell

5:16 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Fico sem palavras para dizer o tamanho da minha admiração por este texto. Lindo demais!!!!!
Lindo... sensível...sábio... intenso.
O que posso dizer mais a não ser que: poesias existem quando as palavras, independente de rima e estrofes, nos remetem à uma sensação única de enlevo e nos presenteiam com um toque de sublime admiração.
Parabéns.
Miriam

5:17 da tarde  
Blogger poeta_silente said...

Obrigada pela visita, Joaquim!
Já havia feito um comentário, aqui, sobre tua poesia. Apenas reitero o que disse.
Deus te abençoe
Miriam

6:13 da tarde  
Blogger Ana Paula Afonso said...

e para quando o tomo II?

9:44 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Já há tanto tempo que aqui não vinha...mas a beleza das tuas palavras mantém-se!!

10:26 da tarde  
Blogger Nilson Barcelli said...

Estes teus princípios estão soberbos.
Parabéns pela excelência da tua escrita.
Abraço.

11:52 da tarde  
Blogger Mia said...

apenas vim deixar um beijo terno meu amigo

12:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

PEDRA SOBRE PEDRAS

As pedras que construo
o dia a dia da Vida
São pedras de muitas cores
de texturas e humores
Conforme a Vida sentida...

Com o Quartzo duro e forte
Vou fazendo o contraforte
Da maré, que a vida traz
e com Amor e Paciência
Vou desfazendo a violência
Que, contra o muro, se desfaz!

Com Rubis recheio a taça
Que não pesa nem embaça
A Amizade sincera
E a cor da pedra escolhida
relembra o sentido da Vida
e do que dela se espera!

A Turqueza, pedra nobre
sem ser rica, não é pobre
e tem cor do mar profundo.
Nela guardo os sentimentos
Que me invadem, em momentos
De Ternura por este Mundo!

E que dizer da Esmeralda
Cor da Esperança, que acalma
Os ódios do coração...
É nela que me baseio
Quando me sinto no meio
Da Ternura e da Paixão...

A Opala branca e bela
Revela a obra singela
Com que o artista trabalha.
É nela que busco alento
No trabalho, a contento
Da força de quem se talha!

Mais pedras uso assim
Construindo para mim
Edifício basilar.
E em equilíbrio precário
Sou como o operário
Que faz obra de admirar!

As pedras com que construo
O dia a dia da Vida...

19/04/2007

À boa maneira beirã, o meu Bem Haja pelo livro "Pedra sobre Pedras"

Celeste Torres

3:14 da tarde  
Blogger Raraher said...

Amigo Amandio sigo pensando que la única palabra que define a tu poesía es “BELLEZA”
Un abrazo para mi poeta amigo desde España.

5:49 da tarde  
Blogger n©n said...

Obrigada pela participação no cadáver.Enviarei assim que for poissível a versão integral para recordação.

2:57 da manhã  
Blogger Paula Raposo said...

Um prazer ler-te. Beijos.

12:30 da tarde  
Blogger Paula Raposo said...

Adorei saber que vais editar! Talvez te possa conhecer pessoalmente no dia da apresentação em Lisboa. Muitos beijos.

3:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Intenso, saboroso, sublime....Um doce perfeito para aqueles que buscam a perfeição... A sua volta será em glória...Indefinidamente...Por cá estarei...sempre....
Miguel Peixoto

8:14 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mau caro amigo! Finalmente!...
Encontramo-nos por lá!
[ainda te devo um almoço, eu sei...]
Entretanto, a coisa é tornada pública no Fractura [o que funciona] em http://fractura.net/blog/?p=30.

Um grande abraço!
Renovados parabéns!

CJT

8:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

No dicionário não existem adjetivos que já não tenha dito às suas palavras...
felizes dias meu querido
beijossssssssss

7:16 da tarde  
Blogger Ana Paula Afonso said...

Agora percebo o silêncio prolongado. Parabéns! Vou comprar de certeza e espero poder estar presente no lançamento em Lisboa para ter uma edição autografada.

3:12 da manhã  
Blogger RPM said...

Meu amigo Joaquim!

Recebi convite para assistir a uma sessão literária com a tua presença e com o intuito de apresentares um trabalho....

Como sabes, a distância não me permite mas aqui te deixo um abraço grande de felicidades e coisas boas!

Obrigado por te lembrares de mim!

Um abraço, novamente!

RPM

11:21 da tarde  
Blogger jorge vicente said...

esta tua flor é maravilhosa. não a percas. agarra-a com os teus versos e voa na sua corola.

a pétala é a tua palavra

um abraço
jorge

2:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

boa tarde, amândio. gostava que me enviasse o convite virtual do lançamento do seu próximo livro para que eu o publique no meu blog o quanto antes. aguardo e agradeço.

um grande beijinho

(alicemdecampos@gmail.com)

5:58 da tarde  
Blogger Vica said...

Olá, amigo! Vim deixar-te, de novo, os parabéns pelo novo livro. Outro poema maravilhoso!! Beijos.

3:14 da manhã  
Blogger Lia Noronha &Silvio Spersivo said...

Gostei de saber da sua publicação...felicidades mil!!!

10:20 da tarde  
Blogger Ana said...

É preciso morrer para renascer de novo e em cada renascimento há a esperança de um dia melhor.
Beijos

3:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Os meus lábios são brancos como lagos…
Os meus braços são leves como afagos,
Vestiu-os o luar de sedas puras…

Sou chama e neve branca misteriosa…
E sou talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta, o beijo que procuras!

;o)

10:25 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

"Que a amizade tome conta de tudo aquilo em que acreditamos,
incorporando o sonho de descobrir em cada pessoa que nós gostamos,
uma outra metade de nós mesmo".
Bom domingo.
Beijos e um sorriso.

5:02 da tarde  
Blogger Carla said...

( `♥.¸*O*
`♥.¸ )**P*
( `♥.¸***T*
`♥.¸ )****I*
( `♥.¸*****M*
`♥.¸ )**O*
( `♥.¸***
`♥.¸ )***F*
( `♥.¸***I*
`♥.¸ )****M*
( `♥.¸******
`♥.¸ )*D*
( `♥.¸**E*
`♥.¸ )*s*
( `♥. **E*
`♥.¸ )***M*
( `♥.¸****A*
`♥.¸ )*****N*
( `♥.¸******A*
`♥.¸ )*P*
( `♥. **R*
`♥.¸ )***A*
`♥.¸ )*T*
( `♥. **I*

Bjos

9:55 da tarde  
Blogger Unknown said...

Viajamos continuamente!
Parabéns!

2:14 da tarde  
Blogger snowflake. said...

muito boa conjugaçao texto/imagem.
excelente construçao de texto*

***

2:19 da tarde  
Blogger Unknown said...

tão verdade como sermos sempre alguém

2:21 da tarde  
Blogger Bushi said...

finalmente alguem ke libertou a sua essencia

por entre paginas ke primam pela transparencia

observam-se periodos de tempo em extrema paciencia

da arte digital a uma nova consciencia

um abraço

2:25 da tarde  
Blogger Miguel Fonseca said...

Gostei, belo espaço. Claramente um sítio a espreitar com muita frequência.

Abraços Soltos e Sonoros

2:39 da tarde  
Blogger A.S. said...

De rumor em rumor, a conversa das pétalas na sua inevitável queda, absorvem o que resta de uma paisagem acabada de morrer.
Rumores ao fim da tarde. Á hora em que declina a alegria dos pássaros, entre o cheiro da terra e o renascer de um novo odor...



Parabéns Amândio pelo belissimo poema!

Um abraço de quem passa aqui quase sempre discreto!

2:42 da tarde  
Blogger Garcia said...

Adorei a escrita...

Um abraço

2:52 da tarde  
Blogger simplesmente...mais eu said...

Gostei imenso, parabéns!!!!!
Na leveza da palavra, na beleza do pensamento, a profundidade da alma que escreve sentimentos

3:03 da tarde  
Blogger Ana Abreu said...

Que lindo!!

"... dizem-me que a felicidade sussurrou por ai que me esperava mesmo debaixo de um lençol de chuva..." Esta frase foi aquela que mais me marcou hoje, talvez devido ao meu estado de espirito.

Vi e ouvi (há instantes) a entrevista na RTP1, foi um prazer. :)

Parabéns pelo livro!!
E que tudo corra bem!

3:06 da tarde  
Blogger camila said...

belas palavras que carregam verdades.
é apixonante a simplicidade da sua escrita.
se me permite deixo.lhe uma janela aberta para o meu mundo: www.camila-fizarreta.blogspot.com

felicidades ao poeta

3:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

magnifico....transporta nos...a outras dimensoes.....

4:00 da tarde  
Blogger RPM said...

Amigo Joaquim....

Acabei de o ver na TV. RTPN na apresentação da obra poética....

parabéns e muito sucesso com a editora.

abraço desde estas paragens

RPM

5:37 da tarde  
Blogger Mortisa said...

Um poema muito bom.
Parabéns.

:)

5:41 da tarde  
Blogger tsiwari said...

Melhor ainda que em campanhas eleitorais - e olha que lá já foi bom q.b. (apesar da derrota!)

;)

6:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tuas palavras cristalizam os sentidos, qual favo de mel após a chuva na manhã de calmaria...

8:55 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

muitos parabés pela qualidade expressa neste blog.

procurarei contribuir com a minha humilde palavra.

deixo um poema - "talha de cores " que espero lhe mereça atenção.

Sabrosa, 29 de Março de 2007




Ò herdade talhada,

Retocada a diversas cores

Verde, amarela, encarnada

Fascínio, ninho de amores



Os socalcos enrolados

Espelham passos cruéis

Videiras, bagos encostados

Confortam néctares aos tonéis



Surribas, muros de xisto

Terra, pedra, caixilhos de cepa

Tudo e tão-pouco disto…

Aspereza, delicadeza, quem as trepa?



Homens e mulheres valentes,

Ilustram a grandeza da história

Miguel, curou e personificou amantes

Fernão circum-navegou a memória



O primeiro, é grande, é Torga

De S. Martinho de Anta, respeitosa.

O segundo, o extraordinário Magalhães

Universal e colossal, também de Sabrosa…



Jorge Carvalho

pág. pessoal:
dourodeouro.blogs.sapo.pt

11:14 da tarde  
Blogger andrea said...

podia sonhar tanta coisa, mas o silêncio é tudo quanto consigo dizer...

11:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Até sua volta cheia de poesia alegrando meu coração.
beijos

11:49 da tarde  
Blogger Ninguem said...

Fantástico =)

11:14 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O meu humilde presente...

Caos

Da confusão ao caos.
Assim vive o homem.
Sempre em conflito.
Interno, externo,
mas sem duvida eterno.
No caos dos sentimentos,
grita com raiva pela paz.
Tal um vulcão em actividade,
da sua lava
escorre serenidade.
Do seu fogo
explode amor.
Da sua cratera,
palpitam emoções.
Demasiado violentas.
Em fusão
Entre as duvidas
e as certezas,
rebentam os factos.

12:14 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Soube da existência do blog através da TV. Muito bom. Adorei todos os textos.

1:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Fácil foi para mim me envolver nessas palavras tão sentidas.. talvez porque também sou um corpo vestido de uma alma sensível.

Parabéns..

2:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Muito bom...tal como muita gente soube dos seus poemas através da TV.
Parabéns e contiue...

6:06 da tarde  
Blogger Azul Neblina said...

.

4:17 da manhã  
Blogger LUA DE LOBOS said...

como eu gosto de te ler :)
xi
e parabens pelo teu novo livro... farei os possiveis e impossiveis por lá estar... no chiado.
maria de são pedro

8:45 da manhã  
Blogger isabel mendes ferreira said...

"estarei de volta, num erguer firme, sólido no odor da minha nova flor."


___________________



sim.

2:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A morte resvala pela emoção de viver escusadamente
Pelas tuas entranhas mórbidas que alentam,
A escuridão submersa no amar escandalosamente
Da tua trépida doçura nestes anos que passam.

Bem dito o caixão que nos guarda o desejo,
Debaixo do desdenho de outrem
Que põe avareza neste nosso ensejo.

Ass:livejey

4:52 da tarde  
Blogger magarça said...

O acaso trouxe-me a este poema tão belo.

12:45 da manhã  
Blogger Vica said...

Bom, mais um comentário meu aqui, apenas para dizer-te que teu poema é lindo e a imagem muito bela.

11:53 da tarde  
Blogger Guilherme F. said...

Venho agradecer as palavras e deixar os meus humildes parabéns pela publicação.
Que as fadas te visitem muitas vezes!
Gui
coisasdagaveta.blogs.sapo.pt

9:36 da manhã  
Blogger Nuno da Cunha Ferreira said...

Uma chuva de mel caiu sobre solo (in)fértil dos nossos corações!

Veio para ficar? Sim, do fundo do meu ser, SIM!


O som cortante do pio do Mocho vem quebrar com o silêncio das almas angústiadas...

Finalmente o devido reconhecimento, PARABÉNS

Felicidades,

Nuno Miguel Ferreira

3:28 da tarde  
Blogger --------------- said...

Num ciclo eterno, em que as pétalas são insistentemente semente de novos odores e cores. Pinto-me numa viagem desenfreada, por entre seivas que caem em forma de lágrimas esperançadas...:)

4:01 da tarde  
Blogger --------------- said...

Num ciclo eterno, em que as pétalas são insistentemente semente de novos odores e cores. Pinto-me numa viagem desenfreada, por entre seivas que caem em forma de lágrimas esperançadas...:)

4:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Dr. Amândio ,
É com o enorme respeito e admiração que tenho por si que deixo aqui os PARABÉNS por esta obra DE ARTE .
Esta obra de ARTE que «respira», «fala», «sente» e nos faz sentir.

Ana Braga

4:09 da tarde  
Blogger Elsa Menoita said...

gosto de te ler...será um blog sempre a consultar...seria interesante os fieis leitores conherem mais sobre o autor desta obra...que o mundo deveria descobrir em publicação. As suas palavras imprimidas bailam nas nossas mentes, transpostas para o plano do imaginário...cada leitor retém uma imagem diferente do mesmo código de letras...agrafando uma significação retirada do mundo dos sentidos.

4:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Fiquei encantada com o que li neste seu Blog!...
Mas, bem vistas as coisas, já não deveria admirar-me, mediante o livro.
Agradeço a delicadeza das palavras
(do autógrafo) no olhar fotográfico ao Autor, que não se limita a captar o exterior!!!
Parabéns pela "Camara Escura" e a "Revelação" a que deu forma
Um abraço de Luz da

Maria Mamede

12:04 da tarde  
Blogger odeusdamaquina said...

Além de apreciar imenso a sua escrita, gostaria que alguém pudesse ler também os meus escritos, pois preciso que me façam críticas,o que está bem, o que está mal na prosa dos meus afectos. Se puderem vão a mariapernilla.blogspot.com
Eu agradeço. Espero que gostem.

3:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Confesso-te que não dá para parar de te ler. Gosto imenso das tuas letras. De tempos em tempos devoro o lindo presente que me enviaste.

Beijinhossss

3:46 da tarde  
Blogger Fernando Pinto said...

Gostei muito do que vi e li. Parabéns!

Abraço,
Fernando Manuel

3:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Foi com prazer que respondi ao convite do meu caro amigo Joaquim Amândio Santos. Assim, lá estive na FNAC do NorteShopping a assistir à apresentação do seu mais recente livro, o “Câmara Escura [revelação]“, apresentação que se saldou num êxito - êxito que repete o alcançado com a sua obra anterior, “Pedra Sobre Pedras“.

Não há muito a dizer acerca do trabalho de Joaquim Amândio Santos no que à poesia concerne. Talvez se possa dizer apenas que é a obra que transcende o autor, que o transfigura em poeta. Não fosse isso e existiria muito mais facilidade nas explicações encontradas pelos oradores convidados.

Na realidade, nem sequer sei se o que Joaquim Amândio faz é poesia. Sei que escreve e descreve, expõe sem dar sentido, subverte a escrita e arredonda-lhe a palavra. Talvez isso seja poesia mas creio que a definição é o que menos importa nos trabalhos do autor.

Para mim o que é interessante na obra é a ousadia revelada, o “saír do armário” de um técnico [porque o é, da comunicação, do marketing, da reportagem, da política] que remete para o papel tudo aquilo que lhe vai na alma sem prejuízo do que realmente é. É essa ousadia, a da vertigem de tudo querer revelar, que aplaudo uma vez mais.

É, para todos os efeitos, um abrir de portas ao abalar de convenções mais ou menos estereotipadas do que pode, do que deve ser a poesia. Os tempos que correm exigem leituras diversificadas da realidade, creio que é isso o que Joaquim Amândio Santos faz melhor. O seu confesso epicurismo na concepção do trabalho, a sua noção estética global, o sabor que empresta à obra, dão-nos uma oportunidade de saborear os seus escritos por camadas. Desengane-se quem considere, numa primeira leitura, ser esta uma obra superficial. Não o é, pelo menos se lhe dedicarmos o tempo necessário para adquirir o sabor às palavras. E pode ser, é, um tempo que reservamos para o nosso íntimo. Um tempo de prazer, é este o objectivo da escrita do Joaquim, da escrita que oferece e da leitura que proporciona.

O meu ponto de vista acerca da poesia é tal que nem sequer me prendo muito no que leio. Para mim, a poesia é, antes de mais, a oportunidade de complementarmos a leitura com a imaginação. Dizer o que não foi escrito, adaptar o que lemos à nossa realidade. Talvez isto possa ferir os objectivos de muitos autores. Mas é isso que faço.

Numa poesia, se o autor me oferece uma mensagem, eu logo a completo. Faço-lhe o resto do poema, “o que faltava”. Aliás, esse era um passatempo meu por aqui pela blogosfera. O de “acabar poemas” na caixa de comentários. O Joaquim Amândio Santos permite essa ocupação. Talvez ele diga tudo o que quer dizer. Talvez não. Mas, pelo menos a mim, dá-me a oportunidade de exercer esse prazer de continuar, de globalizar um pouco mais o sentimento, de lhe dar um sabor pessoal. Isso é, realmente, um prazer.



Quanto à apresentação em si, ao “espectáculo” montado, foi o suficiente para encher a sala da FNAC. O DJ de serviço cumpriu bem a função, os oradores convidados foram bem sucedidos. O público apoiou e aplaudiu a apresentação e, pelo número de dedicatórias que foram escritas e assinadas, houveram muitos livros saídos logo ali do escaparate. E isto de dedicatórias é uma ssunto complicado quando de trata do Joaquim. Ele insiste na dedicatória personalizada e consegue estar com cada uma das pessoas que a solicita aí uns bons cinco minutos à conversa. Daí que a piada lá para o final fosse que o próximo livro da Negra Tinta se trate de um “livro de dedicatórias” do Joaquim Amândio Santos. Livro que não seria uma piada, pelo contrário. O Joaquim imprime na dedicatória um esforço semelhante ao da composição de um poema e cada um de nós pode ter a certeza de que o que possui é, realmente, uma dedicatória - a si e única.

Por fim, a miserável nota negativa. Tinha que ser.

Para um evento que lança a firme intenção de publicar escritos com génese na blogosfera [à semelhança das suas duas obras] e que se propõe a lançar e apoiar a literatura que por cá se encontra [uma discussão em aberto, notícias hão-de surgir lá mais para a frente], conforme foi publicitado, conforme foi conformado pelo autor e principal responsável por este empreendimento, muito poucos bloggers compareceram. É pena, teria sido o local ideal para se delinearem ideias, para se congeminarem projectos.

Para os que faltaram, ainda não é tarde: a 28 de Junho o autor apresentará a obra em Lisboa, na FNAC Chiado; a 5 de Julho será a vez da FNAC em Coimbra de receber este evento.

Compareçam, é de borla e dá que conversar.
[http://fractura.net/blog/?p=6]

3:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ainda não te conhecia. Boa escrita. Tudo de bom.

5:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Lindo o texto

11:00 da manhã  
Blogger Unknown said...

As palavras suaves, límpidas, clarividentes, "esmagam" pela sua profundidade e amor que transmitem.

4:50 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caro Amândio,

Após ter lido com atenção os poemas complilados em "CÂMARA ESCURA" (ainda gostaria que me matasses a curiosidade e me dissesses o porquê deste título) se é que podemos chamar de poesia às tuas soberbas palavras, deixaria aqui alguns comentários, se é que me permites, correndo o risco....

Não entendo muito de poesia, por acaso até muito pouco, o que sei está enraizado já de há muito na minha bagagem cultural. Mas, poesia ou não, o que cravas no papel é deliciosamente viciante! Lamento nunca te ter ouvido declamar as tuas soberbas palavras, afinal poesia é predominantemente oral mesmo quando aparece escrita. Lamento não te ter ouvido declamar como já o disse porque, de facto para ser poesia tem que haver musicalidade nas palavras, poesia e música são indassociavéis, o que nas usuais palavras que pronuncias e ditas no teu dia a dia tem certamente musicalidade. As palavras ousadas que escreves e que queres dar a conhecer, dizem muito do que és OUSADO, ou não fariam elas parte do teu ser!

Segundo Fernando Pessoa " o poeta é um fingidor", também tu és fingido no sentimento, levado talvez por momentos existênciais ao longo da tua vida.Como dizes, ousas tudo!Um ousar sem limites que cravas na tinta do papel virgem.A minha dificuldade reside no encadeamento da sequência das palavras que formaste o poema (ou não). Poesia é abstrata, é calão se assim o quisermos, mas o que escreves é o quê? Não sei! Só sei que quanto mais se lê, mais se quer, mais se fica insatisfeito, insaciável....As tuas palavras provocam sentimentos, impressões, emoções, reflexões e muitas viagens...!

Perguntaste-me qual o poema de que mais gostei. Eu respondo-te:

Todos! Mas especialmente dois tocaram-me: Fragância e Vigília!

Invejo-te esse teu dom" Comunicação"

És tão bom a comunicar tanto oralmente como na escrita! É um belo presente!

Um beijo com muita ternura e carinho.

MM

1:38 da manhã  
Blogger Maria João Rodrigues said...

metáforas que buscam o sentido da vida na sabedoria da natureza. absolutamente brilhante.

10:24 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home