CONTORNOS DO EU
Photo by HONEY
em distanciamento ousado e contemplativo
ergue-se doce o movimento do desejo
marcadamente difícil erguer serenidade perante o gáudio sôfrego da posse,
no manto marcado da volúpia aconchega a dádiva do prazer
ergue-se doce o movimento do desejo
marcadamente difícil erguer serenidade perante o gáudio sôfrego da posse,
no manto marcado da volúpia aconchega a dádiva do prazer
que conta a sua história incessante na linguagem da partilha ritual.
se não fosse o amor,
se não fosse o amor,
correria nas veias sem morte a superficial certeza do vazio,
esse parasita que apenas o medo constrói.
esse parasita que apenas o medo constrói.
40 Comments:
Eu desejo o doce prazer que se oferece em rituais de partilha, sem medos nem posses.
só o amor, cheio de volúpia aconchegada no movimento sôfrego de uma história sem fim.
Desejo que me chega sozinho, procuro amarrar, conter. Se em breves momentos o soltasse, mais á frente as mãos da dor do impensado me arrasariam.
Não sou um momento, não posso viver como um.
Adoro o prazer que vem da partilha ritual, do dar e receber que tudo justifica, se mais algo houver.
Para que o medo não construa no vazio, somos precisos 3: eu, ele e o Amor.
Rebuscado em palavras toca a natureza simples dos afectos. Transporta-nos e interroga-nos. E se o medo "ergue bandeiras para nos deter" há rituais que incendeiam o amor. Gostei. :)
palavras que explodem sentimento,
que avivam memórias esquecidas,
que acordam os sentidos,
que gritam prazer de viver.
gosto =)
alexandra
sentir.
beijos**
...se não fosse o amor...
o qué e que seria?
"De violeta es recobreix el temps,
però el somni encara l´embolcalla"
Prazer! E beijo
se n fosse ele, como seria a morte sem o renascer, como seria se ele não fosse subtil, como viveria a Paixão?
... sonhando... baixo um braço, depois o outro... rendo-me, por agora, ao intermitente... infinito, conforto de ser... sem pensar!
que dom esse, de retirar cirurgicamente das palavras todos os seus sentidos...
Não existe maior parasita e anastesiante que o medo.... o amor o antídoto, embora mesmo este o medo, por vezes, o domine.
Serenos sorrisos
profundo contorno surrealista e metafórico do "eu" que revela aspectos comuns com o "eu" de cada um de nós...um "eu" colectivo que despoleta desejo e sensações metafísicas.
Márcio Gouveia
Texto de reflexão. O papel do amor e dos rituais ligados ao desejo e à paixão é fundamental no exorcizar do medo. No entanto, o próprio amor gera outros medos.
O amor e por amor. :-)
Se não fosse amor, seria o que? digo eu!
a distancia fica singela porque apenas dá o trato a uma questão chamada amor, que se ergue a cada centímetro em que a lembrança caminha...
sabe que amei cada palavra com o sentir verdadeiro de um amigo, mas que não é tão filósofo!
"difícil erguer serenidade perante o gáudio sôfrego da posse..."
É verdade...
Lindo, como sempre, e bem construída suas poesias, amigo Amândio.
Beijos com carinho e ótimo fim de semana
a posse é a antítese terrível e funesta de qualquer ritual...que eventualmente pode levar ao vácuo ,interpretado por esse «hospedeiro» miserável.
Agora ,
...o amor é plasma e o prazer a corrente....
se não fosse o amor, correria nas veias sem morte a superficial certeza do vazio
...se não fosse o amor, o que continuaria a fazer pulsar o coração?
abraço
p.
uma amiga um dia disse "no Amor vale tudo menos doer"
:)
***
certo dia uma amiga disse "no Amor vale tudo menos doer" :)
****
Gostei do seu cantinho :)
Uma boa semana ***
p.s: convido-o a conhecer o meu cantinho :)
olá...obrigada pela visita!:)
gostei deste post..intenso...vou ler mais alguma coisa!;)
inté
Aí o amor,sim o amor...quase tudo o que existe só ama porque é amado. E amar, nada mais que um pacto com a dor...um doce ritual!
O medo é a maior fraqueza do ser humano.Ainda bem que existe o amor para o combater, não permitindo que se construam muros em volta de ocos espaços vazios...
Beijo
A Negra Tinta Editorial
tem o grato prazer de o/a convidar para o lançamento do livro
de Jorge Vieira Cardoso
com prefácio de Joaquim Amândio Santos e design de Vítor Gil
19 Abril| 2008 |21.00 horas
Salão Nobre | BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA LIXA
Ah, se não fosse o amor...
Beijos amigo.
Ótimo fim de semana
Se não fosse o amor, viver era resvalar nos vãos obscuros da mente... Estéril(mente)...
Um abraço,
Sandra.
um abraço de amizade, caro Amândio...
feliz esteja!
RPM
...e que o medo destroi!
Às vezes.
Um abraço
Não era beatude.
Era ironia.
:)
solidão.
Ótima semana, Amândio!
Beijos com carinho
Linto e intenso, como sempre, aliás!
Um beijo
O amor é uma distracção do vazio, que dança no seu topo, breve.
se não fosse o Amor,
onde viveriam todas a côr ?
querido______Joaquim
.o
medo
nos sustentem_____vivos
_______o medo.entra.no.sangue
em forma de____desejo____...
beijO_____C______carinhO
versos de uma sensualidade delicada, aliás como é marca do autor...
bjsssssss
Aluiza
Tens o Dom de me fazer parar a lêr-te...adorei,senti cada palavra.
Escreves como ninguem...
beijinhos...
Bom texto, com forte adjectivação, proporcionando um excelente momento de leitura!
Um abraço
Vim te deixar um afetuoso beijo.
Concordo totalmente com a última estrofe…
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