minhas águas
eis o que sou
perante o olhar.
vê o que quero ser
ao ritmo do juízo.
sereno
como águas calmas
minhas
onde me atrevo a desaguar.
por cada cálida gota
ondulante no seu caudal
seca uma lágrima.
mirra um medo desfeito
já não mortal.
para onde ir?!...
não sei se me levo,
mas o fluxo transporta um coração.
meu.
minha garrafa de naufrago.
perante o olhar.
vê o que quero ser
ao ritmo do juízo.
sereno
como águas calmas
minhas
onde me atrevo a desaguar.
por cada cálida gota
ondulante no seu caudal
seca uma lágrima.
mirra um medo desfeito
já não mortal.
para onde ir?!...
não sei se me levo,
mas o fluxo transporta um coração.
meu.
minha garrafa de naufrago.
7 Comments:
Nossa, são poucos os textos que li com um final tocante assim... eu sempre identifico isso nos seus. Parabens mais uma vez \o/
Que a sua garrafa de naufrago o leve a porto seguro, sem lágrimas, sem dôr. E que em vez de lágrimas transforme a sua expressão em alegria pura e virgem.
Creio que já encontrou o seu porto de abrigo, apenas falta a garrafa...
Um abraço
Hola amigo, solo decirte que desde mis tranquilas aguas, te sigo leyendo en silencio, un abrazo.
A pujança das palavras que lapidam formas dum sentir profundo...soberbo! Um beijo enorme
De alguma forma sempre há uma garafa para um naufrago,é só olhar em volta para a encontrar.
as coisas boas da vida perdem-se quando nao as agarramos com a mesma força que temos em as possuir...
as coisas boas da vida, perdem-se quando nao as agrramos com a mesma força que te mos aem as possuir...
Enviar um comentário
<< Home