quarta-feira, dezembro 28, 2005

requiem

O que seria tocar mesmo num sopro trémulo o esgar moribundo da inspiração?

temor...

tumor
sem catarse, erguendo uma incontornável redenção,
triunfando ufana pela força da inanição!

para lá dos sentidos, nasce sem sossego a letal calmaria da morte.
anestesia.

tentadora!

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Corpos se unem
Bocas se beijam
Línguas se encontram com loucura
Roupas são despidas com fúria!
Sexos se encontram
Sexos se penetram
Sexos com prazer
“Ais” de tesão
Gemidos de prazer
Suor, corpos gelados unidos
Numa dança de ancas
Num toque no ponto exacto

Essa tua língua atrevida
Esses teus dedos
Essa tua saliva
Faz-me imaginar
Imaginar no que nunca aconteceu
Mas eu acredito que um dia te irei ter
Só para mim!

4:28 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Belos versos!

Beijos

6:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

quando a morte vier,
com diligência de irmã,
cerrar-me os olhos cansados,
verei tudo em plenitude.

aberto de par em par,
o portal do paraíso,
hei-de encontra-me comigo,
ao encontra-me com deus.

a noite do breve instante
será manhã permanente.

no meu cristo morto e vivo,
aceito morrer na visa
porque viverei na morte.

9:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

aqui só se fala de morte,
decididamente sinto-me em casa

3:41 da manhã  

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