crisálida
quando caio na dor de uma noite escura, soa tão forte
que mata o mar alto!
sussurraram pálidas ondas, exaustas e fenecidas do seu próprio veneno:
moribundo...
retorquiu a areia, sólida. grão a grão...
espaços sem mácula de vazio: nunca, nunca ninguém
escuro este poço tão profundo!
que mata o mar alto!
sussurraram pálidas ondas, exaustas e fenecidas do seu próprio veneno:
moribundo...
retorquiu a areia, sólida. grão a grão...
espaços sem mácula de vazio: nunca, nunca ninguém
escuro este poço tão profundo!
2 Comments:
Deixo o meu comentário neste poema. Poderia ter deixado noutro, uma vez que há vários que me tocam. Talvez o título deste me tenha dito algo mais...
Há dias, recebi de uma amiga (Filipa Barros)um livro seu com uma dedicatória para mim, a qual apreciei bastante, especialmente porque não nos conhecemos. Fiquei a conhecer um pouco do seu trabalho e gostei bastante.
Entretanto, resolvi criar um blogue e partilhar umas coisas minhas (chama-se palavrasaovento)...
Parabéns pelo trabalho, sobretudo porque denota o prazer de escrever.
Obrigada pela dedicatória.
Cláudia Silva
Que delícia esses casulos e poços e vôos e instantes de loucura passageira que tenho encontrado aqui!
Uma escrita bela, sensível, suave e cheia de profundidades! Um beijo grande!
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