quarta-feira, novembro 04, 2009

MAR



se me afastam dos teus olhos cristalinos

Encarno a cintilante dor de uma lágrima.
Nela detiveste todo o namoro entre sem fim entre a doçura que me causas

e o pulsar rasgado dos oceanos.























(chorarei uma lágrima de êxtase quando for teu?!
Será nela visível a perfeição do amor que nos entrelaçou
Em mãos que correm o mundo contido nos nossos corpos lânguidos de um suor doce?!)



o vento do destino que traças torna a minha alma num búzio.

o que em mim moldas
consagra quem sou ao templo devoto da paixão!

assim morrem os dias de ânsia,
perdidos na sombra mórbida da ausência do teu olhar junto a mim.

(sou um barco e navego a tua maresia!)